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Açores/Eleições: António Costa diz que região sabe que pode contar com o PS

O líder do PS endereçou uma mensagem de apoio aos socialistas açorianos para as eleições de domingo, dizendo que a região pode contar com o partido.
  • António Costa
22 Outubro 2020, 22h26

O líder do PS endereçou esta quinta-feira uma mensagem de apoio aos socialistas açorianos para as eleições de domingo, dizendo que a região pode contar com o partido e que “nem sempre longe da vista significa longe do coração”.

“Os Açores sabem que podem contar com o PS, os Açores estão no coração dos socialistas e nós temos muito orgulho no trabalho que o PS Açores tem vindo a desenvolver desde 1996 para o desenvolvimento dos Açores e a prosperidade dos açorianos, foi um trabalho que Carlos César iniciou, é um trabalho que Vasco Cordeiro continua e é um trabalho que muito nos honra”, considerou hoje António Costa, também primeiro-ministro.

O socialista, que não se deslocou à região durante a campanha eleitoral, falava numa mensagem vídeo divulgado ‘online’ pelo PS/Açores, num evento no Facebook.

Para o secretário-geral do PS, “a descontinuidade territorial entre o continente e as regiões autónomas não separa Portugal, acrescenta Portugal”. “É por isso que estamos juntos, temos estados juntos nas horas difíceis e estamos juntos também nas boas horas e nos momentos de oportunidade”, acrescentou António Costa.

Os Açores, disse também, têm uma centralidade atlântica que os posiciona otimamente para o estudo do mar profundo, das novas ciências do espaço” ou das alterações do clima. “Foi por isso que sedeámos nos Açores a Agência Portuguesa do Espaço, foi por isso que atraímos para a ilha de Santa Maria um porto de lançamento de micro-satélites, é por isso que estamos a desenvolver em parceria com os Açores todo um projeto de centralidade de investigação na área do clima, do mar e do espaço”, concretizou o líder do PS.

E rematou: “É esse trabalho que juntos vamos continuar a fazer para bem de Portugal para bem dos Açores, dos Portugueses e de todos os açorianos”.

Já Carlos César, presidente do PS e antigo chefe do executivo regional açoriano, sustentou, também em vídeo, que as vitórias do PS no arquipélago, “como já foram as do PSD, são as vitórias” que o povo escolheu em liberdade.

“As derrotas, agora, do PSD ou do Bloco de Esquerda, não são o resultado de qualquer coação. São, sim, o resultado da falta de confiança que esses e outros partidos têm junto dos açorianos”, considerou.

Para Carlos César, o PS/Açores e os executivos da região, sob a liderança de Vasco Cordeiro, têm garantido a sua renovação, “com pessoas novas, com mais energias e com mais ideias”.

“Os membros do governo [regional] que agora cessa funções foram diferentes do anterior, e, certamente, o mesmo acontecerá com o próximo. Isso é muito positivo e também é uma das razões pelas quais o povo açoriano tem renovado a confiança no PS, sabendo que o seu presidente cuida para que ninguém se acomode e todos trabalhem com um entusiasmo sempre novo”, defendeu.

Depois, o socialista destacou os feitos do ainda atual Governo dos Açores no combate à pandemia de covid-19.

“O governo [regional] do PS, com o seu cuidado, conseguiu, até agora, conter a expansão da pandemia, e evitar, também até agora, muitas falências de empresas e muitos despedimentos. É preciso continuar com esses cuidados, aprendendo com a experiência destes últimos meses, para travar os contágios e as infeções, como o temos feito, e para podermos reerguer a nossa economia, para salvar e criar empregos”, disse o também presidente honorário do PS/Açores.

Ao todo, são 13 as forças políticas que se candidatam aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

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