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ACP critica medida do PS sobre aumento da segurança para motociclistas

O Automóvel Club da Portugal referiu que é com “espanto e indignação”, que verifica que o Partido Socialista “defende que sempre que se verifique grande intensidade de trânsito, é permitida a circulação de motociclos e ciclomotores entre filas de veículos”.
Cristina Bernardo
4 Dezembro 2024, 18h04

O Automóvel Club de Portugal (ACP) considerou, em comunicado esta quarta-feira, um autêntico atentado à (pouca) segurança rodoviária nacional uma proposta de lei do Partido Socialista que deu entrada na Assembleia da República que alegadamente pretende aumentar a segurança dos motociclistas.

O ACP disse que “desconhece qualquer estudo que consubstancie a proposta do Partido Socialista que se propõe “regulamentar a circulação de motociclistas entre filas de veículos, em situações de grande intensidade de trânsito, sob condições rigorosas de segurança, como limites de velocidade, manutenção de distâncias laterais adequadas e proibição de ultrapassagens pela direita, salvo em situações específicas”.

O Automóvel Club da Portugal referiu que é com “espanto e indignação, que verifica que o Partido Socialista defende que “sempre que se verifique grande intensidade de trânsito, é permitida a circulação de motociclos e ciclomotores entre filas de veículos, desde que sejam cumpridas as seguintes condições: a) A velocidade máxima de circulação não pode exceder os 30 km/h; b) O condutor deve manter uma distância lateral de segurança suficiente para evitar colisões com os veículos circundantes; c) É proibida a ultrapassagem pela direita, salvo em situações de trânsito parado e em que seja possível executar a manobra em condições de segurança.”

“Esta proposta, subscrita por vários deputados com altas responsabilidades no Parlamento e no País, suscita ao ACP uma enorme perplexidade face ao desconhecimento que a mesma revela”.

Assim, o ACP sugeriu que ” escolham uma via em que 45 deputados circulam de carro e os outros 45 de moto e testem na prática aquilo a que se propõe”.

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