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Adesão à Black Friday sobe, mas inflação trava gastos, indica estudo

Segundo o estudo, “35% dos consumidores tenciona gastar menos (do que na Black Friday anterior), com 30% a revelar que vai gastar menos de 100 euros e 51% a admitir gastar entre 100 e 500 euros”.
22 Novembro 2023, 15h12

Mais de metade dos portugueses tenciona comprar nesta Black Friday mas em menor quantidade, revelou o estudo “Black Friday 2023 – Inflação”, desenvolvido pelo Portal da Queixa.

O estudo recordou que, em 2022, “apenas 35.6% dos consumidores fez compras”, mas este ano, “mesmo com orçamentos mais apertados, a intenção de aderir ao fenómeno das grandes promoções ultrapassa os 52%.

“Aproveitar as promoções para antecipar já as prendas de Natal é a principal motivação dos consumidores. A inflação gera maior procura por descontos, mas também marca travão nos gastos: um em cada três inquiridos revela que pretende reduzir os custos”, indicou o Black Friday 2023- Inflação.

Segundo o estudo, “35% dos consumidores tenciona gastar menos (do que na Black Friday anterior), com 30% a revelar que vai gastar menos de 100 euros e 51% a admitir gastar entre 100 e 500 euros”.

Entre as categorias de produtos mais desejados surge “em primeiro lugar, a Tecnologia (telemóveis, computadores, televisões, etc.) com 21.2% das intenções de compra; segue-se a categoria Moda (roupa e acessórios) com uma previsão de compra a rondar os 19% e, em terceiro, Eletrodomésticos e Utilidades para o Larresposta dada por 18% dos inquiridos.

Além destes items, na lista surgem também “produtos de Beleza e Cuidado Pessoal” que foram mencionados por 8,6% dos consumidores. Mais de 6% tenciona gastar em produtos da categoria Livros/Música/Papelaria e outros 6% em Mobiliário e Decoração”.

“Este estudo permitiu-nos aferir que o contexto económico atual e a permanente subida de preços e do custo de vida, motivaram a crescente necessidade de poupança por parte dos portugueses e, por este motivo, as promoções da Black Friday são encaradas como uma boa oportunidade”, disse Sónia Lage Lourenço, CEO do Portal da Queixa by Consumers Trust.

 

 

 

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