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Adesão à greve de motoristas no Funchal ronda 90%, diz sindicato

O sindicato diz que a adesão à greve deve manter-se no mesmo nível até final do dia.
30 Julho 2020, 14h44

A adesão à greve dos motoristas da empresa pública de transportes Horários do Funchal rondou os 90%, na parte da manhã, disse o sindicato do setor, sublinhando que esta percentagem deverá manter-se até ao final do dia de hoje.

“Estes são os dados que temos e que se vão projetar para o dia”, disse à agência Lusa Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas, que convocou a greve de 24 horas, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Atividades Metalúrgicas da Madeira.

O responsável disse que apenas foram efetuados 20 serviços, dos cerca 180 que estavam programados para hoje.

A administração da empresa remete a divulgação de dados sobre a greve para uma conferência de imprensa, agendada para as 18:00.

Os sindicatos reivindicam a integração do subsídio de agente único na tabela salarial.

O pagamento deste subsídio foi suspenso entre março e maio, na sequência das medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus, tendo sido substituído por outro, de igual valor, designado ‘subsídio covid-19’.

O grupo Horários do Funchal, composto pelas empresas de transporte público Horários do Funchal e Companhia dos Carros de São Gonçalo, emprega 340 motoristas e é detido a 100% pelo Governo Regional da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP, estando sob a tutela da Secretaria da Economia, liderada pelo centrista Rui Barreto.

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