O Dax alemão, apesar do segundo ano consecutivo de recessão da economia germânica, ganhou à volta de 18%, suportado pelas suas empresas tecnológicas, tais como a SAP. Enquanto isso, o francês CAC 40 caiu quase 4% em 2024, penalizado pela crise política e pelo elevado défice orçamental gaulês, associado aos custos sociais do envelhecimento da população, mas também pela gradual fragilidade da economia chinesa, um dos maiores mercados para os produtos das grandes empresas francesas de bens de luxo, que têm um peso substancial no CAC 40. O PSI termina o ano em baixa, a perder à volta de 3%, penalizado sobretudo pelo grupo EDP e pela Jerónimo Martins, enquanto a valorização da Galp em 2024 evitou perdas mais acentuadas no ano.
A agudização das tensões geopolíticas e a desaceleração da economia chinesa contribuíram para uma ligeira descida do preço do petróleo, enquanto o principal metal industrial, o cobre, pouco valorizou. No entanto, o ouro obteve um ano também extraordinário, tendo ganho perto de 40%, registando máximos históricos consecutivos e o melhor ano desde 1979, quando valorizou 127%, impulsionado pelas perspetivas de descidas das taxas de juro em 2025 e pela situação geopolítica global.
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