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Adeus de Warren Buffett prejudica Berkshire Hathaway: já desvalorizou 14%

O ainda CEO revelou em maio que vai deixar o cargo da empresa no final do ano. A contribuir para esta queda estão também os resultados apresentados na última segunda-feira, com os lucros a descerem no segundo trimestre de 30,4 mil milhões de dólares para 12,4 mil milhões.
Carlos Barria/Reuters
7 Agosto 2025, 11h21

A Berkshire Hathaway está a acusar a saída de Warren Buffett e os efeitos estão a sentir-se em Wall Street, onde a empresa já caiu 14%, desde que o CEO anunciou há pouco mais de três meses que vai deixar o cargo no final deste ano, conta o jornal “Cinco Días” esta sexta-feira.

Esta quebra vai em sentido contrário à valorização de 15% do S&P 500, que tem vindo a bater recordes desde os seus mínimos anuais em abril.

A contribuir para esta queda estão também os resultados apresentados na última segunda-feira, com os lucros a descerem no segundo trimestre dos 30,4 mil milhões de dólares para os 12,4 mil milhões de dólares.

No segundo trimestre, a empresa foi penalizada pelo impacto da baixa contabilística de 3,8 mil milhões de dólares do seu investimento na Kraft Heinz. A holding voltou a reduzir o valor contabilístico do seu investimento na Kraft Heinz, algo que já tinha feito em 2019, de 13,5 mil milhões de dólares para 8,4 mil milhões de dólares.

Com 94 anos, Warren Buffett anunciou a 3 de maio, no final da assembleia geral de acionistas da Berkshire Hathaway, que vai passar o testemunho a Greg Abel, de 62 anos, que ocupa atualmente o cargo de vice-presidente executivo da empresa.

“Chegou a altura de o Greg se tornar CEO da empresa no final do ano, e quero informar os membros do conselho e fazer essa recomendação”, afirmou.

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