O advogado de Diogo Lacerda Machado, Manuel Magalhães e Silva, afirma que o empresário pode não prestar declarações perante o juiz na quinta-feira. O melhor amigo de António Costa é arguido no caso do lítio e do hidrogénio verde.
No Campus de Justiça de Lisboa, quando questionado sobre as declarações do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, de que haveria corrupção em Portugal, o advogado afirmou que “não temos mais informação nenhuma, o resto é conversa de tasca ou de café. As declarações do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, são declarações de tasca ou de café”.
Quando questionado sobre os 6.500 euros que estavam a ser pagos ao seu constituinte, Diogo Lacerda Machado, pela empresa Star Campus o advogado deixou claro que “Lacerda Machado é advogado e podia obviamente ter um contrato com esta empresa, como tinha, para consultoria no âmbito económico e jurídico”, abrindo a porta para a veracidade de que Lacerda Machado recebe tal valor da empresa.
Aos jornalistas, o advogado Magalhães e Silva deixa claro que não se compromete com a estratégia de defesa de Lacerda Machado prestar declarações, ao contrário do que os advogados dos outros arguidos foram afirmando à chegada ao Campus de Justiça.
Lacerda Machado é acusado de utilizar influência/amizades, nomeadamente com António Costa e Vítor Escária, para abrir portas e pedir favores a empresas.
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