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Roger Tamraz: Dos milionários ‘pipelines’ no Médio Oriente ao interesse pelo banco de Isabel dos Santos

Gravitou em negócios da mais alta geopolítica, rodeado por chefes de Estado do Médio Oriente e de antigas repúblicas soviéticas, e fez parcerias com Onassis no Panamá. Agora gere investimentos a partir do Dubai, com russos, chineses e africanos. Aos 80 anos pretende comprar o Eurobic.
31 Outubro 2020, 12h00

Não fosse ter manifestado interesse em comprar o banco Eurobic – controlado em 42,5% pela empresária angolana Isabel dos Santos, embora sob arresto – e muito provavelmente a generalidade dos portugueses não relacionaria o nome de Roger Tamraz, empresário de ascendência assíria (do Líbano), ao seu mediático passado. Quem tiver acesso a uma base de dados histórica, e conseguir recuar 32 anos, poderá constatar que em 1988 quase todos os jornais do Médio Oriente consagraram muitas notícias a Tamraz, o que seria inevitável para quem, como ele, esteve na corrida eleitoral ao cargo de presidente do Líbano.

Aproveitando a experiência que ganhou enquanto apoiou as negociações de paz entre o presidente egípcio Anwar Sadat e Israel – e também entre a Jordânia e Israel –, Tamraz admitiu em 1988 que chegara a sua vez de avançar com uma candidatura à presidência do Líbano para tentar igualmente um acordo de paz com Israel e pôr termo aos conflitos armados no seu país, que antes desses confrontos era considerada a Suíça do Médio Oriente. No entanto, um longo atraso no calendário eleitoral desmotivou-o de avançar com esse projeto político.

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