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Afluência às urnas até às 16h00 foi de 35,44%. Valor é ligeiramente inferior ao de 2016

Apesar de a percentagem da afluência ser ligeiramente inferior à de há cinco anos, o número de portugueses a votar até às 16h00 foi superior, porque há mais eleitores inscritos. A abstenção não deverá exceder os 65%. Em 24 de janeiro de 2016, à mesma hora, registava-se uma afluência às urnas ligeiramente superior, de 37,69%.
  • Pedro Nunes/Reuters
24 Janeiro 2021, 17h04

A afluência às urnas até às 16h00 para votar nas eleições presidenciais deste domingo foi de 35,44%, segundo dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna. A percentagem é ligeiramente inferior à das últimas eleições presidenciais, que tiveram lugar a 24 de janeiro de 2016, e que, à mesma hora, registavam uma afluência às urnas foi de 37,69%.

Apesar de a percentagem da afluência ser ligeiramente inferior à de há cinco anos, o número de portugueses a votar até às 16h00 foi superior, porque há mais eleitores inscritos. Este ano, há 10.856.010 eleitores inscritos (mais 1.208.536 do que em 2016) e, até às 16h, já tinham votado um total de 3.671.525 eleitores (mais 175.845 do que há cinco anos).

A abstenção não deverá exceder os 65% nestas eleições, tendo em conta os dados da afluência até às 16h00. Se a taxa de abstenção fosse superior a 70%, o atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, já tinha dito que seria “quase inevitável” uma segunda volta.

As urnas abriram às 8h00 em Portugal Continental e na Madeira e encerram às 19h00. Nos Açores, devido à diferença horária, as urnas abriram uma horas mais tarde do que no continente e na Madeira (9h00).

Na corrida a estas eleições presidenciais (as décimas desde o 25 de Abril), estão sete candidatos: o atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa; a ex-diplomata e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes; a eurodeputada bloquista Marisa Matias; o eurodeputado do PCP João Ferreira; o deputado e líder do Chega, André Ventura; o liberal Tiago Mayan Gonçalves; e o líder do R.I.R., Vitorino Silva (mais conhecido por Tino de Rans),

Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.

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