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AHP mostra-se contra taxa turística, mas se avançar na Madeira deve ser regional

Contudo, se se confirmar que a Região Autónoma da Madeira vai avançar com uma taxa turística, esta deve “inclinar-se” para ser uma “taxa regional” com “distribuição equitativa” por todos, disse a AHP.
Cristina Bernardo
21 Fevereiro 2024, 19h36

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Bernardo Trindade, afirmou, durante a sessão de abertura do Congresso Nacional da AHP, que a associação, por princípio, é contra a banalização da taxa turística.

Contudo, se se confirmar que a Região Autónoma da Madeira vai avançar com uma taxa turística, esta deve “inclinar-se” para ser uma “taxa regional” com “distribuição equitativa” por todos. Bernardo Trindade revelou que a AHP é favorável à redução dos encargos fiscais e das contribuições.

A Câmara Municipal do Funchal já confirmou que vai avançar com uma taxa de turística ainda em 2024.

O Funchal quer cobrar dois euros, até um máximo de sete noites. Os turistas de navios de cruzeiros serão também abrangidos pela taxa turística, contudo esta só será aplicada a partir de 2025, ao contrário do que vai acontecer na hotelaria e alojamento local (AL) que avança já em 2024, confirmou a presidente da autarquia, Cristina Pedra.

A autarca esteve também na sessão de abertura do congresso nacional da AHP, na qual sublinhou que as críticas que se fazem em relação à taxa turística na Madeira “não tiveram” eco quando o mesmo aconteceu em território nacional.

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