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AHRESP pede mais apoios ao Parlamento e relembra dificuldades do sector

Perante os dados que a associação apresentou no Parlamento esta quinta-feira, que ilustram bem o impacto da pandemia no sector, os representantes da restauração, turismo e similares voltaram a pedir mais e reforçados apoios.
8 Abril 2021, 22h07

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP) voltou a pedir mais apoios para o sector, aproveitando a audição na Assembleia da República para frisar a necessidade de estimular a retoma do sector, um pedido assente nas conclusões dos inquéritos mensais aos seus associados, cujas conclusões foram igualmente apresentadas esta quinta-feira.

A associação foi ouvida no Parlamento, onde pôde expor os preocupantes indicadores que emergem do seu estudo ao sector à comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença COVID-19 e do processo de recuperação económica e social.

Segundo a AHRESP, 40% das empresas apresentaram quebras superiores a 80% da faturação no primeiro ano de pandemia, levando a 50% dos inquiridos a afirmar não conseguir suportar os seus encargos e 36% a manifestarem a intenção de requerer a insolvência. Assim, a associação pede mais uma vez um reforço dos apoios a fundo perdido para a tesouraria das empresas e da dotação do programa APOIAR RENDAS, bem como a prorrogação das moratórias de crédito e a criação de planos de amortização a longo prazo.

Adicionalmente, é referida a necessidade de apoiar a capitalização das empresas perante o cenário de recurso aos fundos de maneio das empresas, bem como de continuar a suportar os postos de trabalho que estas atividades acarretam. Como tal, é pedida a extensão do layoff até ao final do presente ano e a redução para dois escalões no apoio à retoma progressiva.

“Nesta audição, com a apresentação das medidas, já entregues ao Governo no passado mês de fevereiro, espera a AHRESP ter conseguido sensibilizar os Senhores Deputados, no sentido de vermos acolhidas as medidas propostas, tão relevantes para evitar o avolumar de falências e de novos desempregados”, pode-se ler no comunicado da associação.

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