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“Ainda não decidimos se falamos hoje”, diz advogado de Armando Pereira

“Foi entregue uma pen com todo o dossiê. Vamos analisar o que foi recolhido e depois decidimos”, reiterou Pedro Marinho Falcão aos jornalistas presentes no Campus da Justiça.
Paulo Novais/Lusa
15 Julho 2023, 11h29

As expectativas é que Armando Pereira, número dois da Altice, Jéssica Antunes (filha de Hernâni Vaz Antunes, fugido da justiça) e Álvaro Gil Loureiro, sejam ouvidos hoje pelo juiz Carlos Alexandre, mas o advogado do homem-forte da empresa de telecomunicações diz que ainda vão analisar o dossiê para decidir.

O advogado de Armando Pereira, Pedro Marinho Falcão, disse aos jornalistas presentes do Campus da Justiça que os três arguidos detidos já foram identificados pelo juiz responsável pelo caso.

O procurador Rosário Teixeira, titular do inquérito, já terá disponibilizado o dossiê dos meios de prova. Aos jornalistas, Marinho Falcão revelou que só depois da consulta do dossiê das acusações é que o seu arguido, Armando Pereira, decidirá se fala este sábado com o juiz (até ao encerramento dos trabalhos, pelas 17h) ou se só falará na segunda-feira.

“Ainda não tomámos a decisão se vamos falar hoje ou não”, disse Pedro Marinho Falcão no Campus da Justiça. “Foi entregue uma pen com todo o dossiê. Vamos analisar o que foi recolhido e depois decidimos”, reiterou aos jornalistas presentes.

Questionado sobre se já falou com o seu cliente, o advogado sustenta que sim mas que irá falar hoje “com mais detalhe”. “Só agora é que acabou a fase de identificação dos arguidos”.

Marinho Falcão admitiu a possibilidade de Armando Pereira “continuar detido até que sejam lidas as medidas de coação, que deverão ser conhecidas na segunda ou terça-feira”. Sobre o estado espírito do empresário português após passar a noite detido, o advogado anuiu: “o seu estado de espírito é de que a justiça seja feita”.

Ainda sobre o arguido desaparecido e sócio do co-fundador da Altice, Hernâni Vaz Antunes, Pedro Marinho Falcão sublinha não saber se este “será detido ou não”, uma vez que “essa decisão cabe ao Ministério Público”. De relembrar que Vaz Antunes está em parte incerta, tem um mandato de detenção ativo e a PSP está a tentar localizá-lo.

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