[weglot_switcher]

Albano Morais Pinto é o novo diretor do DCIAP

Albano Morais Pinto exercia atualmente funções no Supremo Tribunal de Justiça. Sucede a Amadeu Guerra à frente do departamento do Ministério Público que investiga a criminalidade mais grave e violenta e terá de lidar com vários dossiês quentes, entre os quais o ‘caso Tancos’, a Operação Marquês, as rendas excessivas e o caso do BES.
10 Janeiro 2019, 13h06

O procurador-geral adjunto Albano Morais Pinto é o novo diretor do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sucedendo a Amadeu Guerra. A deliberação, anunciada pelo Ministério Público (MP) em comunicado divulgado esta quinta-feira, foi tomada em sessão plenária, presidida pela procuradora-geral da República, Lucília Gago.

Albano Morais Pinto exercia atualmente funções no Supremo Tribunal de Justiça e, em acumulação, funções de auditor jurídico nos Ministérios da Administração Interna e da Defesa Nacional.

O novo diretor do departamento do MP que investiga a criminalidade mais grave e violenta é licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e ingressou no Ministério Público em 1982. Em 2000, foi promovido a procurador da República, tendo sido promovido a procurador-geral adjunto em 2014. Anteriormente, desempenhou funções nas Caldas da Rainha e em Leiria. Entre setembro de 2002 e agosto de 2004 exerceu o cargo de diretor nacional adjunto da Direção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Polícia Judiciária.

Esta segunda-feira, Lucília Gago garantiu que a saída de Amadeu Guerra – que já assumiu funções como procurador-geral distrital de Lisboa – não se traduziria num menor combate à corrupção.

“Desengane-se quem ache que o combate à criminalidade económica e financeira esmorecerá. Será necessariamente dada continuidade a este trabalho numa trajetória, não só de consolidação dos avanços alcançados, mas também de progressão”, disse a PGR, no discurso de tomada de posse das novas funções de Amadeu Guerra.

O sucessor de Amadeu Guerra, que desempenhou funções durante de seis anos à frente do DCIAP, terá a braços vários ‘dossiês’ quentes, entre os quais o ‘caso Tancos’, a Operação Marquês, as rendas excessivas  e o caso do BES.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.