O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, volta a insistir que é urgente para a região ter liquidez. O governante diz que seria incompressível que a Assembleia da República não aprovasse as propostas que permitiriam o adiamento de duas prestações do empréstimo do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), e uma operação que permitiria que a Madeira se endividar em 300 milhões de euros, de modo a ter maior liquidez para fazer face aos estragos provocados pela pandemia do coronavírus covid-19. Estas proposta são discutidas esta quinta-feira no parlamento nacional.
O governante sublinhou que não tem tido qualquer tipo de palavra por parte do Governo Nacional, e de Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, desde o início da pandemia, sobre estas reivindicações da Madeira.
“Não podemos estar mais tempo à espera”, reforçou Albuquerque.
O líder do executivo madeirense afirmou que seria “desastroso e vergonhoso” que estas proposta não fossem aprovadas pela Assembleia da República. Albuquerque diz que “não é nenhum favor” que o Governo da República estaria a fazer à Madeira.
Albuquerque disse ainda que a Madeira “nunca disse que não iria pagar” as prestações do empréstimo do PAEF, voltando a insistir que o que está em causa é o adiamento do pagamento de algumas prestações desse mesmo empréstimo de modo a que a região tenha maior liquidez disponível para fazer face à pandemia.
O governante refere ainda que os expedientes dilatórios usados pelo PS “não funcionam” connosco. “Veremos quais são os deputados que estão com a Madeira e aquelas que se estão nas tintas para com a Madeira”, explicou Albuquerque.
O líder do executivo madeirense disse ainda que espera que o Orçamento Rectificativo, do Governo Nacional, possa verbas para ajudar a Madeira tal como aconteceu com a União Europeia que vai apoiar Portugal com verbas a fundo perdido.
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