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Alemanha: sentimento empresarial melhora em janeiro mas pessimismo mantém-se

Destaca o Ifo que o índice subiu para 85,1 pontos em janeiro após ter ficado nos 84,7 pontos em dezembro, resultado de uma “avaliação mais favorável da situação atual”. “As expectativas, por outro lado, voltaram a ser piores. A economia alemã continua pessimista”, realça.
9 – Alemanha
27 Janeiro 2025, 09h44

O sentimento empresarial na Alemanha apresentou uma ligeira melhoria em janeiro, de acordo com Índice de Clima Empresarial revelado esta segunda-feira pelo Ifo, mas a economia mais forte da zona euro continua pessimista.

Destaca este indicador que o índice subiu para 85,1 pontos em janeiro após ter ficado nos 84,7 pontos em dezembro, resultado de uma “avaliação mais favorável da situação atual”, salienta o Ifo: “As expectativas, por outro lado, voltaram a ser piores. A economia alemã continua pessimista”.

Por sectores, o Ifo revela que no universo das empresas do sector transformador, o clima empresarial “voltou a deteriorar-se”, sendo que “o ceticismo das empresas em relação aos próximos meses voltou a aumentar”. No entanto, nota o Ifo, “a situação atual das empresas foi melhor avaliada” apesar do número de novas encomendas ter continuado a diminuir. “A utilização da capacidade permaneceu quase inalterada em 76,5%. Isso ainda é significativamente menor do que a média de longo prazo de 83,4%”, explica em informação à imprensa.

Já no setor de serviços, o índice subiu de forma significativa: “As empresas mostraram-se visivelmente mais satisfeitas com os negócios correntes. As expectativas também se animaram, mas continuam marcadas pelo ceticismo. As perspetivas para os prestadores de serviços de TI, em particular, melhoraram significativamente”, destaca o Ifo.

Relativamente ao sector retalhista, o clima empresarial manteve-se inalterado: “Os retalhistas avaliaram melhor a sua situação atual. Isso foi especialmente verdadeiro para os grossistas. No entanto, as expectativas eram um pouco mais pessimistas, impulsionadas pelo retalho.

“Na principal indústria da construção, o clima empresarial voltou a deteriorar-se. Tal deveu-se a expectativas mais fracas por parte das empresas. A situação atual, por outro lado, foi avaliada como estando ligeiramente melhor”, conclui o Ifo.

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