Alexandre Fonseca foi constituído arguido na Operação Picoas, processo no qual o Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) investiga um alegado esquema financeiro que terá lesado o Estado e a Altice Portugal em centenas de milhões de euros, através do envolvimento de sociedades controladas indiretamente pelo homem de confiança de Armando Pereira, Hernâni Vaz Antunes.
“É sem surpresa ou alarme que assumo o estatuto de arguido após prestar declarações que há muito esperava e ambicionava poder prestar”, refere em comunicado o ex-CEO da Altice Portugal, que foi interrogado no DCIAP, na quinta-feira, 8 de maio, tal como avançou a “SIC Notícias”. Alexandre Fonseca congratula-se com o facto de “finalmente, ao fim de quase dois anos”, ter sido confrontado com questões relacionadas com a Altice no âmbito do processo e lhe ter sido dada a oportunidade de tomar conhecimento e de, “cabalmente, esclarecer todas as questões levantadas”.
“Seria, a todos os títulos, incompreensível ou até estranho, para não dizer quase impossível, que o Presidente Executivo da empresa, à época dos factos sob investigação, fosse deixado de fora de tal processo”, sublinha.
De resto, Alexandre Fonseca, considera que que este é o melhor estatuto processual, não para se defender, mas sim para, com “serenidade e rigor, contribuir para o desfecho rápido e justo da investigação”, esclarecendo a forma como desempenhou funções como CEO da Altice Portugal entre 2017 e 2022, sendo que “os factos alegadamente imputados são exclusivamente aqueles que foram veiculados na comunicação social há cerca de dois anos e os quais serão cabalmente clarificados”, aponta no comunicado.
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