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Aliança Democrática propõe redução de 2% do IRC por ano

“A nossa prioridade é diminuir o IRS de quem trabalha, em especial classe média e jovens, e estimular o investimento”, disse esta terça-feira Luís Montenegro, presidente do PSD, após uma reunião com economistas.
16 Janeiro 2024, 14h18

O presidente do Partido Social Democrata (PSD) disse esta terça-feira que as prioridades da coligação Aliança Democrática (AD) passam por baixar os impostos sobre o rendimento do trabalho e estimular o investimento.

As duas medidas que a coligação que reúne PSD, CDS-PP e PPM vê como urgentes são a redução do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) e do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC). A proposta para a descida da taxa de IRC é de 2% ao ano. Ou seja, numa primeira fase para 19%, depois 17% e a seguir 15%.

“Portugal não tem de ser o país empobrecido e estagnado com que o PS conviveu nos últimos anos e entrega no fim desta legislatura. Vai ser mais rico com políticas públicas que incentivem o investimento”, afirmou Luís Montenegro, em conferência de imprensa, após uma reunião com economistas sobre a situação socioeconómica portuguesa.

“A nossa principal prioridade vai ser a diminuição do IRS de quem trabalhe, em especial da classe média e dos mais jovens. (…) O nosso objetivo é termos contas públicas equilibradas”, assegurou Luís Montenegro, reiterando a proposta de previsibilidade fiscal para aos jovens até 25 anos.

Segundo a AD, estas medidas estão “quantificadas” e “encontram respaldo” no quadro macroeconómico que será apresentado em breve e que será a base do programa eleitoral que a coligação de direita leva para as eleições legislativas de 10 de março.

“Esta reunião serviu para podermos, com eles, fazer a análise daquilo que podem ser as políticas públicas nos próximos anos: desagravamento fiscal e investimento nas principais áreas que os cidadãos sentem como problemas no seu dia a dia”, concluiu o dirigente social-democrata, que é cabeça de lista da AD em Lisboa.

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