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Almoços de negócio voltam a ganhar popularidade entre líderes executivos

Num estudo do International Workplace Group (IWG), que envolveu mais de 500 de líderes empresariais, 68% admitiu participar em mais almoços de negócios do que há dois anos.
21 Outubro 2025, 12h28

Um estudo do International Workplace Group (IWG), que envolveu mais de 500 líderes empresariais, refere que 68% admitiu participar em mais almoços de negócios do que há dois anos. Entre os profissionais, entre os 25 e os 34 anos, o número sobe para os 80%.

“Este estudo demonstra que os almoços de negócios continuam a desempenhar um papel essencial na construção e fortalecimento das relações profissionais. Tal como a ida ao escritório, esta prática está longe de desaparecer, está apenas a evoluir, acompanhando a descentralização do trabalho e a preferência por encontros mais próximos das comunidades locais”, disse o fundador e CEO da IWG, Mark Dixon.

O estudo refere também que estes almoços são cada mais realizados fora dos grandes centros urbanos.

“Tradicionalmente associados aos distritos empresariais das grandes cidades, os almoços de negócios estão agora a expandir-se para as zonas residenciais e suburbanas. Quatro em cada cinco executivos (80%) afirmam realizar estes encontros mais perto de casa, tendência facilitada pela crescente adoção de espaços de trabalho flexíveis e locais, que reduzem a necessidade de longas deslocações”, salienta o estudo.

A IWG refere, baseando-se em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que em Portugal quase 18% dos colaboradores trabalhavam remotamente no final de 2023. Já a Boston Consulting Group salienta que 71% dos profissionais portugueses preferem modelos híbridos ou remotos.

“Em média, os líderes empresariais participam em 4,5 almoços de negócios por mês, sendo que 69% os consideram essenciais para concretizar negócios e 82% a reconhecer o seu impacto positivo nos resultados empresariais.

Num mundo cada vez mais digital, 87% dos executivos acreditam que os encontros presenciais continuam a ser fundamentais. Além disso, estes momentos tornaram-se mais focados e personalizados: 81% afirmam que as reuniões presenciais são agora mais curtas e direcionadas, em contraste com os encontros de maior dimensão que eram comuns antes da pandemia”, adianta o estudo.


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