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Alunos do ensino superior já se podem candidatar a bolsa da Câmara do Funchal

No ano passado, cerca de dois terços dos alunos apoiados pela Câmara, não eram apoiados pelo Governo Regional, o que na opinião da Vereadora Madalena Nunes “deixa bem evidente a pertinência e a preponderância desta medida, numa área em que a ação da tutela não é suficiente”.
2 Agosto 2019, 14h00

As candidaturas às bolsas universitárias da câmara Municipal do Funchal (CMF) já se encontram abertas desde o início deste mês, pelo segundo ano consecutivo e decorrem até 30 de novembro.

A medida foi introduzida pelo atual Executivo camarário, garantindo bolsas universitárias a 1 271 jovens funchalenses, num investimento municipal que ascendeu a 780 mil euros. Além disso, a Câmara também vai repetir o modelo adotado o ano passado relativamente aos manuais escolares gratuitos para o Ensino Básico.

As bolsas de estudo universitárias voltam a abranger todos os estudantes funchalenses a frequentar os três primeiros anos de Ensino Superior, quer estudem na Madeira, no Continente ou no estrangeiro, com apoios que podem chegar aos mil euros por ano.

A Vereadora Madalena Nunes, que tem o pelouro da Educação no Funchal, sublinha que estas bolsas “traduzem a aposta da edilidade, não apenas no incentivo à educação dos jovens residentes no Funchal, mas também no alívio dos orçamentos das famílias do concelho”.

No ano passado, cerca de dois terços dos alunos apoiados pela Câmara, não eram apoiados pelo Governo Regional, o que na opinião da Vereadora “deixa bem evidente a pertinência e a preponderância desta medida, numa área em que a ação da tutela não é suficiente”.

“O Governo Regional já acusou a CMF de estar a duplicar apoios e isso não é verdade, como fica aqui bem evidente. Este trabalho que fazemos e o apoio que prestamos é essencial para as nossas famílias, porque há efetivamente muita gente que precisa, e que não é abrangida pelos apoios do Governo. No Funchal, cabe-nos, por isso, compensar essas falhas, deixando clara a nossa posição relativamente a uma educação acessível a todos até ao Ensino Superior, para que possamos criar cada vez mais oportunidades e futuro para os nossos jovens”, conclui Madalena Nunes

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