A semana fechou negativamente para as principais praças, principalmente pela ameaça que o presidente norte-americano, Donald Trump, lançou à China sobre um possível aumento das tarifas.
Na sexta-feira o presidente Donald Trump afirmou que não havia razão para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, e ameaçou um aumento das tarifas, depois de a China ter restringido as exportações de terras raras, que são um elemento necessário para a indústria norte-americana.
Lisboa fechou a semana no ‘vermelho’, com uma perda de 0,73%, para os 8.169,87 pontos, penalizada pelos pesos pesados da Galp, BCP e EDP Renováveis.
As restantes praças europeias também perderam, com o DAX a cair 1,50%, o Ibex35 a ceder, 0,69% e a CAC40 a perder 1,53%.
Joachim Klement, da Panmure Liberum, referiu à Bloomberg que “acontece que a ameaça das tarifas não vai desaparecer e o comportamento errático de Trump continuará a assustar os investidores de vez em quando”.
Do outro lado do Atlântico a semana também foi negativa, com o S&P500 a tombar 2,71%, o Nasdaq a cair 3,56% e o Dow Jones a perde 1,90%.
A semana foi marcada pela demissão do primeiro-ministro francês, que na sexta-feira voltou a ser reconduzido para o cargo. Os Estados Unidos ainda continuam em shutdown, o que pode afetar os salários dos militares, algo que o presidente norte-americano já garantiu que não ia acontecer, uma vez que planeia utilizar verbas que estavam guardadas para áreas como a Investigação e Desenvolvimento.
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