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Amorim adquiriu 50% da Herdade do Rio Frio ao BCP por 14,5 milhões

A Corticeira Amorim paga 14,5 milhões ao BCP pelos 50% da Herdade e ainda tem um acordo com a Parvalorem para comprar os outros 50%.
24 Junho 2021, 17h20

“A Corticeira Amorim, através da sua participada Amorim Florestal II, concluiu hoje um acordo com o Banco Comercial Português (BCP) para a aquisição de 50% da sociedade Cold River’s Homestead , sediada em Lisboa, a qual tem um conjunto de ativos (bens móveis e imóveis) afetos à exploração agroflorestal, que constitui uma parte (3.300 hectares) da chamada Herdade do Rio Frio, situada no distrito de Setúbal, pelo valor total de 14.525.000 de euros [14,5 milhões de euros]”, diz a empresa do Grupo Amorim em comunicado.

A Corticeira Amorim tem, ainda, um acordo com a Parvalorem, para a aquisição dos restantes 50% da sociedade Cold River’s Homestead, o qual está condicionado à verificação de determinados requisitos, “cuja concretização se espera vir a ser possível no curto prazo”.

“Como é do conhecimento geral, a Corticeira Amorim tem em curso um Projeto de Intervenção Florestal, o qual tem por objetivo assegurar a manutenção, preservação e valorização das florestas de sobro e desenvolvimento do sobreiro, aumentar as suas produções através de processos e tecnologias inovadores já experimentados noutras zonas e, desta forma, aumentar o sumidouro de carbono do montado e contribuir para a neutralidade carbónica da empresa e do país”, diz o grupo liderado por António Rios Amorim.

No âmbito desta aquisição, a Corticeira pretende “melhorar a produtividade da atividade agroflorestal da Herdade do Rio Frio, designadamente através de adensamentos a implementar neste montado único, com processos já experimentados em outras localizações”.

“Na implementação do Projeto de Intervenção Florestal, a Corticeira Amorim está recetiva a analisar oportunidades de parceria com produtores florestais, instituições de investigação e entidades públicas locais, bem como aquisições de ativos agroflorestais com potencial de desenvolvimento e valorização do montado de sobro”, adianta o comunicado enviado ao mercado.

Quanto, ao BCP, por se tratar de um negócio pequeno não se vislumbra que tenha um impacto material nas contas do banco.

O jornal “Eco” já tinha noticiado que a antiga propriedade do BPN iria ser vendida à Corticeira Amorim.

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