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Ana Botín abre a porta a novas compras após a aquisição do Banco Popular

O Santander aproveitou a AG para apresentar uma renovação da sua marca. A primeira em dez anos. No qual mantém tanto a cor, o nome e a chama que é o seu logotipo. “O nome de Santander, a cor encarnada e a chama” transmitem força, solidez e confiança “, disse Ana Botín. A intenção do grupo é unificá-la mundialmente.
25 Março 2018, 19h08

Ana Botín, presidente do Banco Santander, na reunião de acionistas realizada na sexta-feira em Santander, reiterou os benefícios da compra do banco espanhol e os objetivos já comprometidos: obter um retorno sobre o investimento entre 13 e 14% em 2020, e aumentar, no mínimo, 2% por ação a partir de 2019, avança o El Economista.

Ana Botín enfatizou no seu discurso aos acionistas a capacidade de crescimento orgânico do banco, que descreveu como “prioridade”, também não descartou novas aquisições. “Temos a obrigação de analisar também as oportunidades de crescimento externo que surgem nos nossos mercados e fortalecer os nossos negócios e cumprir nossos critérios estratégicos e financeiros”, disse.

Em outubro, o Santander melhorou as suas metas de rentabilidade para 2018 e elevou sua previsão Rote (retorno sobre o capital tangível) de 11% para 11,5%. Além disso, o banco espera melhorar o seu lucro por ação a uma taxa de dois dígitos em 2018.

Neste capítulo, além disso, o conselho aprovou o dividendo complementar pago em 2017 e Ana Botín acrescentou que a intenção do conselho de administração era melhorar um cêntimo em 2018. Especificamente, colocá-lo em 0,23 euros por título, uma subida de 4, 5%.

O executivo do Santander antecipava já uma reunião tensa devido à intervenção de alguns ex-acionistas do Banco Popular, que foi absorvido pelo Santander no âmbito da aplicação de uma medida de Resolução.

A presidência do Santander reconheceu perante os acionistas, tal María Dolores Dancausa, presidente do Bankinter, ou Francisco González, presidente do BBVA, tinam feito nos últimos dias, os desafios que o setor enfrenta em função da transformação digital e destacou o papel Santander, que já conta com 25 milhões de clientes nesse meio. Ana Botín criticou a regulação que favorece outros atores vis-à-vis as instituições financeiras. “Hoje a regulação é mais exigente com os bancos do que com as grandes plataformas globais que fazem as mesmas atividades, isso não pode ser e deve mudar”, afirmou a presidente do Santander que em Portugal acaba de anunciar que vai rebatizar o Banco Santander Totta para Banco Santander Portugal.

O Santander aproveitou a reunião de acionistas para apresentar uma renovação da sua marca. A primeira em dez anos. No qual mantém tanto a cor, o nome e a chama que é o seu logotipo. “O nome de Santander, a cor encarnada e a chama” transmitem força, solidez e confiança “, disse Ana Botín. A intenção do grupo é unificá-la mundialmente.

 

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