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Ana Gomes já votou e deixou apelo: “Quantos mais votarem, mais a democracia sairá reforçada”

Depois de exercer o direito de voto na Escola Secundária de Cascais, Ana Gomes lembrou que “votar é um direito, mas também um dever cívico”, e considerou “positiva” a mobilização que se fez sentir esta manhã nas mesas de voto.
  • Tiago Petinga/LUSA
24 Janeiro 2021, 15h30

A ex-diplomata e candidata presidencial Ana Gomes apelou este domingo ao voto, dizendo que quantas mais pessoas votarem “mais a democracia sairá reforçada”. Depois de exercer o direito de voto na Escola Secundária de Cascais, Ana Gomes lembrou que “votar é um direito, mas também um dever cívico”, e considerou “positiva” a mobilização que se fez sentir esta manhã nas mesas de voto.

“Sem dúvida que é muito positivo que muitos cidadãos e cidadãs estejam aqui. Na mesa de voto, dizem-me que a afluência está a ser alta (…) É muito importante a participação de todas e de todos. O voto é um direito, mas também é um dever cívico. É muito significativo que tantas e tantos cidadãos se tenham mobilizado para ir votar, não obstante as circunstâncias”, disse Ana Gomes, após ter votado na Escola Secundária de Cascais.

A candidata apoiada pelo PAN e pelo Livre sublinhou que o exercício do voto é “seguro” e que “as pessoas estão a respeitar as distâncias de segurança”, assim como os funcionários das mesas de voto. “Quem está aqui a votar sabe bem que o exercício do direito de voto é importante. Estas eleições são muito importantes para o reforço da democracia. Quanto mais cidadãos e cidadãs vierem votar, mais a democracia sairá reforçada”, frisou.

A afluência às urnas até às 12h00 foi de 17,07%, maior do que em 2016. Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições, as últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%. Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.

Ana Gomes disse ainda que tem “particular pena” que muitos emigrantes portugueses não tenham podido votar. E atirou: “Não votaram porque não se legislou a tempo e horas para lhes facultar o exercício do direito ao voto. Muitos dos que hoje não podem votar é porque não se legislou para encontrar alternativas, como por exemplo, o voto eletrónico, para aqueles que têm de estar em casa”.

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