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Ana Mendes Godinho: “Com este Governo, os jovens não serão aconselhados a emigrar”

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social lembrou esta quinta-feira que os jovens são fundamentais “devido à questões demográficas”, mas também “para o modelo de desenvolvimento do País que estamos todos a construir”.
João Relvas/Lusa
28 Maio 2020, 17h33

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, disse esta quinta-feira que “com este Governo, os jovens não serão aconselhados a emigrar”, durante a interpelação ao Governo requerida pelo PS, sobre respostas do Estado Social à pandemia.

“É preciso garantir condições para que os jovens, ao contrário de outros tempos, não sejam nunca aconselhados a emigrar”, referiu Ana Mendes Godinho. “Os jovens estão a ser afetados por uma crise económica e social e são claramente uma das partes mais atingidas nomeadamente no que toca à precariedade laboral. Neste sentido, tem que ser e é assumido pelo Governo como um dos públicos prioritários às politicas de apoio ao emprego”, garantiu.

Ana Mendes Godinho lembrou que os jovens são fundamentais “devido à questões demográficas”, mas também “para o modelo de desenvolvimento do País que estamos todos a construir”.

Quanto à quebra de rendimentos dos trabalhadores, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social explicou que “as medidas que fomos implementando em vigor procuraram sempre representar um esforço partilhado e coletivo de todos nas várias soluções que estávamos a implementar para garantir cima de tudo e no primeiro momento que conseguíamos manter postos de trabalho”.

Ana Mendes Godinho lembrou ainda que “mais de 85 mil pessoas desde março até agora estão inscritas nos centros de emprego”. Os trabalhadores em situação de desemprego vêm das “áreas de turismo, comércio e industria transformadora”, revelou.

Sobre o lay-off, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social mencionou que foi através deste mecanismo que foi possível assegurar “o mínimo de rendimento”, mesmo que os trabalhadores tivessem sofrido “uma quebra de um terço” nos seus salários. Ana Mendes Godinho recordou que até ao momento “já foram pagos apoios a 138 mil empresas”, que representam  “620 milhões de euros” vindos do Estado.

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