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André Silva: “O PS continua altamente permeável aos interesses económicos”

Deputado do PAN alerta para os riscos da maioria absoluta no sistema democrático e diz que o Governo de PS, com acordos à esquerda, trouxe maior abertura ao diálogo interpartidário. Pretende mais responsabilidade política e recusa-se a fazer “oposição estéril”.
30 Agosto 2019, 07h40

André Silva defende que a solução governativa encontrada pelo PS, PCP, PEV e BE foi benéfica para a valorização das propostas apresentadas pelo PAN. O deputado defende que uma maior pluralidade significa maior “humildade” na governação e maior capacidade de ouvir e sublinha a importância de travar uma eventual maioria absoluta do PS. Não esquece as dificuldades em ser deputado único e conta ter um grupo parlamentar.

Que mais-valias trouxe o PAN ao Parlamento?
Uma das mais-valias que o PAN trouxe à política portuguesa é ter conseguido autonomizar e dignificar o campo político ambientalista, que até agora não existia e não era prioridade de nenhum partido com representação parlamentar. Trabalhámos e vamos continuar a trabalhar para concretizar mudanças, por mais pequenas que ejam, mais do que estar num papel de oposição estéril e só porque sim.

Sendo o único deputado do PAN foi-lhe fácil acompanhar a atividade parlamentar?
Não. Foi um desafio enorme, mas não consegui acompanhar tudo. Tive momentos de frustração em que queria ter acompanhado temas que não consegui. Desde logo, porque tínhamos uma limitação de mandatos, poucos recursos e muito pouco tempo para fazer os próprios debates. Aproveitámos os constrangimentos regimentais, em termos dos debates em que podemos participar, e fizemos uso das regras que nos deram. O PAN não conseguiu fazer, nem pouco nem mais ou menos, tudo aquilo que queria. Fizemos o que nos deixaram.

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