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André Ventura diz que Ana Gomes e Marisa Matias “são o pior que o sistema tem para oferecer”

Candidato presidencial pelo Chega diz que Ana Gomes é a voz daqueles “que preferem viver à conta do Estado” e que Marisa Matias representa “a legalização e a massificação de drogas, a desorientação das classes mais juvenis”.
16 Novembro 2020, 22h06

O candidato presidencial pelo Chega, André Ventura, vincou esta noite a ideia de que as candidatas presidenciais, Ana Gomes e Marisa Matias, “são o pior que o sistema tem para oferecer”.

Em entrevista à TVI24, esta segunda-feira, que marcou o início de uma série de entrevistas que a estação de televisão vai fazer aos candidatos à Presidência da República, o deputado único do Chega demarcou-se das rivais de esquerda, Ana Gomes, que se candidatou de forma independente, e Marisa Matias, a candidata do BE.

André Ventura considerou que esta é uma “campanha muito atípica”, justificando a afirmação com o facto de terem aparecido “candidatos que são o pior que o sistema tem para oferecer”. “Se o objetivo era enfrentar a dita extrema-direita, foi a pior escolha possível”, realçou.

Sobre Ana Gomes, que André Ventura já tinha dito que era a “candidata cigana”, o candidato presidencial pelo Chega que “vai ser a voz daqueles que preferem viver à conta do Estado”.

“Nós, em Portugal, temos aqueles que se excluem, que não querem fazer parte do sistema. A dra. Ana Gomes vai representá-los”, disse André Ventura.

Já em relação a Marisa Matias, que Ventura qualificara de “candidata marijuana”, o deputado único do Chega defendeu que “representa o pior que o sistema tem, representa a legalização e a massificação de drogas, a desorientação das classes mais juvenis, e representa o pior para a economia”.

E reforçou: “O BE tem representado em Portugal o pior que a democracia tem”.

André Ventura distanciou-se destas duas candidatas, referindo que é o candidato daqueles que sentem que estão há quarenta anos a alimentar um sistema que já devia ter acabado e que não lhes dá nada em troca senão um conjunto de obrigações cada vez maior”.

Questionado sobre se este seria o nível da campanha eleitoral que pretende seguir — o de atribuir nomes sugestivos a Ana Gomes e a Marisa Matias —, André Ventura respondeu que “agora é altura de campanhas a sério e de discurso duro”, depois de 46 anos de “campanhas fofinhas”.

“Os portugueses querem verdade, não querem folclore”, referiu André Ventura.

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