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André Ventura para Montenegro: “Deixe lá o cavaquismo dos anos 80”

Líder do Chega acusou primeiro-ministro de estar a fazer chantagem e de se colocar nas mãos da bancada do PS.
O líder e deputado do Chega, André Ventura, durante debate sobre Orçamento do Estado de 2022, na Assembleia da República, em Lisboa, 28 de abril de 2022. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
11 Abril 2024, 11h54

André Ventura, ao seu estilo, começou por se dirigir a Luís Montenegro para advertir o primeiro-ministro de que “não começou bem a sua legislatura no parlamento”. “Parece que quer dizer que aqueles que hoje viabilizam o meu Programa de Governo estão amarrados a viabilizar todo o meu Governo até ao fim da legislatura”, salientou o líder do Chega.

“Parece apostado em destruir tudo, em dizer ao PS e ao Chega que lhe derem hoje cartão branco têm que dar até ao fim da legislatura. Se quiser resolver já hoje, se for isso mesmo, se quiser já hoje ir ao chão resolvemos isso já hoje ou amanhã. Chantagem é coisa que a Assembleia da República não deve ter”, acusou Ventura que depois deixa um aviso: “Vai correr mal senhor primeiro-ministro.”

E depois faz a analogia com Cavaco Silva: “Nem o senhor primeiro-ministro se chama Cavaco Silva nem 2024 é 1985 ou 1987 e Cavaco Silva perdeu na sua terra natal as eleições. Abra os olhos senhor primeiro-ministro, se Cavaco Silva nem a sua terra ganha como lhe vai dar conselhos. Deixe lá o cavaquismo dos anos 80, temos problemas urgentes para resolver, os milhões que não conseguem pagar a sua casa, os milhões que olham para a falta de soluções na saúde, na educação, na justiça.”

E, ato contínuo deixou mais uma acusação: “O homem que ia varrer o socialismo de Portugal foi-se por nas mãos daquela bancada. Não consigo compreender como diz que está tudo errado no PS e coloca 32 medidas no seu programa. Do PS não se mete nada.”

A finalizar, André Ventura acusou PS e PSD de estarem a bloquear a Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas.

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