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André Ventura: “Vamos ter a segunda volta mais espetacular da nossa democracia”

Candidato presidencial diz que “quem achar que pode governar à direita sem oChega engana-se”, admite ter votos de racistas e fascistas e reconhece que por vezes diz “vergonha” vezes a mais.
13 Março 2020, 09h00

Fundador e presidente doChega, elevado nas sondagens ao estatuto de quinto maior partido, André Ventura lançou na semana passada a candidatura à Presidência da República e acredita poder forçar MarceloRebelo de Sousa à primeira segunda volta de um Chefe de Estado em busca de reeleição.

Portugal não tem fatores que potenciaram o crescimento de partidos próximos do Chega noutros países, como o afluxo de migrantes em Itália, ou a ameaça de desagregação nacional em Espanha. Uma falha estrondosa do Estado na resposta ao coronavírus pode ter um efeito comparável?
Costumo dizer que o Chega não tem irmãos siameses na Europa. Não há partidos iguais ao Chega, que nasce do sintoma muito especifico da portugalidade, da corrupção, da impunidade e do abandono do Estado a algumas regiões. Se esta crise de saúde pública também correr mal não creio que seja isso a levar diretamente a que mais pessoas digam que o Chega faz falta.

Acredita que o Chega terá um papel relevante numa futura maioria de centro-direita?
Não nos venderemos por tuta e meia nem cederemos a chantagens. Dificilmente qualquer partido terá maioria absoluta, mas não caíremos no erro de dar sempre a mão aos mesmos. O Chega tem um conjunto de propostas fundamentais, na fiscalidade, economia, emprego, justiça, sistema político, e só assinará um acordo de coligação, parlamentar ou de governo, caso fiquem asseguradas.

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