Não era novidade para ninguém que a chanceler Angela Merkel não iria voltar a candidatar-se a um quarto mandato à frente do governo alemão os fracos resultados conseguidos pelo seu partido, a CDU, nas eleições de setembro passado e principalmente as enormes dificuldades na formação de um governo estável (para espanto da Comissão Europeia) punham a descoberto que a era Merkel estava a aproximar-se do fim.
O que ninguém esperava, como salientou o comentador e analista político Francisco Seixas da Costa ao Jornal Económico, é que Angela Merkel fosse optar por sinalizar essa saída tanto tempo antes de ela supostamente acontecer (em setembro de 2021), sabendo como não pode deixar de saber que a sua decisão implica uma série de consequências, nenhuma delas parecendo ser especialmente benéfica tanto para a Alemanha como para a União Europeia.
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