Apesar de ter negado essa hipótese há pouco menos de um mês, Angola anunciou ontem que sairá da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), dando mais um sinal de alinhamento com os EUA. Sem detalhar, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano afirmou que o cartel já não servia os interesses nacionais, uma decisão que deverá estar relacionada com a redução da sua quota.
O anúncio traduziu-se imediatamente em decreto-lei, segundo a agência de notícias angolana, e surge após relatos do descontentamento de Luanda com a redução da sua quota de produção para 1,11 milhões de barris por dia (bpd). O ministro Diamantino Azevedo explicou que “neste momento, Angola não ganha nada mantendo-se na organização”.
“Quando estamos numa organização e as nossas ideias e contributos não produzem efeito, o melhor é retirarmo-nos”, resumiu. No final de novembro, o representante angolano na OPEP, Estêvão Pedro, havia afirmado à Bloomberg que nada apontava nesse sentido.
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