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Angola espera encaixe de 70,3 milhões de euros com privatizações

O governo angolano espera um encaixe de 80 milhões de dólares com a privatização das primeiras sete de 51 unidades industriais listadas para privatização em 2019, anunciou o IGAPE.
1 Março 2019, 13h57

O governo de Angola espera um encaixe de 80 milhões de dólares (70,3 milhões de euros) com a privatização das primeiras sete de 51 unidades industriais listadas para privatização em 2019, anunciou o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado angolano (IGAPE).

As sete unidades industriais, apresentadas nesta quinta-feira, 28 de fevereiro,, em Luanda, a representantes empresariais, diplomáticos e da imprensa, estão instaladas na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE-LB) e devem passar de mãos num concurso público que se realiza até o final do mês de maio, anunciou o presidente do conselho de administração do IGAPE.

Segundo o “Jornal de Angola”, Valter Barros apontou como empresas a privatizar Univitro (de produção de vidros), Juntex (produção de estruturas de betão), Carton (catolinas, caixas e cartões), Absor (fraldas e toalhas absorventes), Indugited (produtos de higiene e beleza), Coberten (cobertores, lençóis e panos de cozinha) e Saciango (sacos para a indústria de cimento). Em causa estão ofertas os três milhões e s 18 milhões de dólares (2,6 milhões e 15,8 milhões de euros), de acordo com números avançados pelo IGAPE.

O presidente do  IGAPE, avança a mesma publicação, apresentou a privatização destas empresas como parte da decisão do governo de “assumir o papel regulador, incentivador e coordenador, afastando-se progressivamente da figura de actor de operador económico”.

Uma estratégia que ocorre no quadro de um processo de reestruturação e redimensionamento do sector empresarial público alinhado ao Plano de Desenvolvimento Nacional 2018/2022, pelo qual o Estado aliena participações não estratégicas, ao mesmo tempo que promove a iniciativa privada e atrai investimento externo.

A expectativa do governo angolano é que de que este processo resulte no aumento da qualidade e da variedade de serviços disponíveis para a população, assegurando a auto-sustentabilidade da economia em termos de receitas, as quais têm um impacto positivo para a liquidez do Tesouro de Angola.

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