Angola anunciou esta quinta-feira a intenção de sair da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano a afirmar que o cartel já não servia os interesses nacionais, uma decisão que deverá estar relacionada com a redução da sua quota.
Na edição desta sexta-feira do JE, que pode encontrar nas bancas e nas plataformas digitais, pode ler uma análise detalhada desta decisão e que explica como a mesma pode estar relacionada com dois motivos: o descontentamento no seio da organização e o desejo de uma maior proximidade aos EUA.
O anúncio traduziu-se imediatamente em decreto-lei, segundo a agência de notícias angolana, e surge após relatos do descontentamento de Luanda com a redução da sua quota de produção para 1,11 milhões de barris por dia (bpd). O ministro Diamantino Azevedo explicou que “neste momento, Angola não ganha nada mantendo-se na organização”.
“Quando estamos numa organização e as nossas ideias e contributos não produzem efeito, o melhor é retirarmo-nos”, resumiu. No final de novembro, o representante angolano na OPEP, Estêvão Pedro, havia afirmado à Bloomberg que nada apontava nesse sentido.
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