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Antigo administrador do SESARAM defende “separação clara” entre público e privado na saúde

O antigo administrador do Serviço Regional de Saúde refere que em algumas especialidades já teriam condições para fazer essa separação entre o público e o privado.
29 Março 2019, 10h40

O assistente graduado sénior de Ginecologia/Obstetrícia do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), e antigo administrador da instituição, Miguel Ferreira, defendeu que deve haver uma “separação clara” entre o sector público e o privado na Saúde, mas que em algumas especialidades isso deve ser feito de forma progressiva na Região.

“Para termos um serviço forte e seguro deveria haver separação de águas. Não há número suficiente de especialistas, em certas especialidades, que permita essa separação de águas. É bom que não haja promiscuidade entre interesses públicos e privados, mas isso deve ser feito de forma progressiva”, disse Miguel Ferreira, durante a comissão de inquérito à unidade de medicina nuclear do SESARAM que decorre na Assembleia Regional.

“Existem especialidades que já teriam condições para separar águas. Isso deveria ser feitas separando aquilo que é público e o privado”, acrescentou.

Miguel Ferreira sublinhou que se deve procurar respostas dentro da instituição, e que “esgotadas as hipóteses” recorrermos a soluções externas.

 

 

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