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António Costa anuncia 400 milhões para a escola digital

Investimento na rede e hardware das escolas, capacitação digital de professores e desmaterialização dos conteúdos são traves mestras do PEES na área da educação. No superior, a aposta é a formação de e curta duração e pós-graduada.
4 Junho 2020, 21h25

O Primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, um investimento de 400 milhões de euros para melhorar a escola digital. “Temos que assegurar que o ensino a distância é acessível a todas as famílias e regiões”, salientou António Costa.

O Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros e apresentado pelo primeiro-ministro, consagra a “universalização do acesso e utilização de recursos didáticos e educativos digitais por todos os alunos e docentes”.

Numa primeira fase, o programa prevê a aquisição de computadores, conectividade e licenças de software para as escolas públicas, “dando prioridade aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da ação social escolar”. As verbas serão também usadas para capacitar professores na área digital e desmaterialização de manuais escolares.

Na área da formação, qualificação e requalificação, António Costa anunciou a criação de programas em parceria com universidades, politécnicos e empregadores. Em concreto, adiantou, será criado um conjunto de formações de curta duração, que têm como alvo 10 mil jovens e 10 mil pós-graduações em instituições científicas, destinadas a desempregados ou empregados cujas empresas queiram requalificar os seus recursos humanos.

“A formação é uma mais valia para a empregabilidade” salientou, apontando a transição digital e energética como setores prioritários de aposta.

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