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António Costa condiciona reabertura da economia ao uso de equipamento de proteção individual

Primeiro-ministro disse que a proteção de cada um é um fator incontornável para o sucesso da reabertura da economia e o regresso das empresas ao trabalho. E recordou que as máscaras têm que estar disponíveis para todos.
27 Abril 2020, 14h09

O primeiro-ministro António Costa explicou mais uma vez que a reabertura de algumas atividades económicas durante o próximo mês de maio está dependente de “que possamos todos ter acesso e facilidade, em qualquer loja, a equipamentos de proteção individual”. Costa encontrava-se em visita à Petratex, empresa que está a produzir cerca de 100 mil máscaras por dia – depois de ter obtido junto do centro tecnológico CITEVE a certificação para quatro tipos de modelos diferentes.

Só assim “poderemos sair de casa com conforto, estarmos seguros e sem risco de contaminarmos os outros no local de trabalho, na escola, nos transportes públicos”, disse, para salientar “o esforço da indústria nacional.

A visita à Petratex – como a anterior, ao início da manhã, à multinacional Continental – serviu como uma espécie de inauguração da reabertura da economia, numa altura em que “precisamos de retornar ao trabalho para reiniciar a nossa vida económica”, como disse o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que acompanhava António Costa.

Para o ministro tinha ficado a resposta às críticas que alguns empresários e associações empresariais têm dirigido à forma como os fundos de financiamento dos programas de combate à pandemia estão a chegar às empresas.

“Nunca houve processos tão simplificados, tão alargados e tão automáticos de apoio” como aqueles que foram criados pelo Governo para dar resposta rápida à crise em que a grande maioria das empresas se encontra desde que a pandemia de Covid-19 obrigou ao confinamento, disse o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

O ministro respondia assim às críticas de alguns empresários, segundo as quais os fundos para apoio imediato às empresas não estão a chegar em tempo útil às empresas – num quadro em que a burocracia, a falta de informação fidedigna o excesso de níveis de decisão estão a impedir a sobrevivência de muitas atividades.

“Toda a gente gostava que, com um mínimo de formalidade, se passasse um cheque a todas as empresas que se apresentassem, mas é preciso termos a certeza que os apoios financeiros chegam aos destinatários que foram definidos e assegurarmos que foram aplicados das formas para que foram concebidos”, disse Siza Vieira.

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