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António Costa: “Custo social do confinamento foi enorme. Não podemos passar por isso outra vez”

“O custo social do confinamento foi enorme e não podemos passar por isso tudo outra vez. Compreendo que haja alguma fadiga ao fim de todos estes meses mas isto só terminará quando houver uma vacina ou um tratamento eficaz”, realçou o primeiro-ministro no final da reunião de emergência.
  • John Thys/EPA
18 Setembro 2020, 14h27

O primeiro-ministro António Costa realçou esta sexta-feira que o custo social do confinamento foi considerável e sublinhou que é responsabilidade dos cidadãos a capacidade de prevenção e difusão desta pandemia.

“O custo social do confinamento foi enorme e não podemos passar por isso tudo outra vez. Compreendo que haja alguma fadiga ao fim de todos estes meses mas isto só terminará quando houver uma vacina ou um tratamento eficaz. Está nas mãos de cada um assegurar o que é necessário: controlar a pandemia para que as aulas e as empresas possam funcionar”, realçou o primeiro-ministro.

“Parar o país teve um custo enorme, foram destruídos milhares de postos de trabalho. Parar as aulas presenciais também foi prejudicial”, referiu António Costa.

Apesar de referir que os cidadãos podem confiar no SNS e no aumento da capacidade de testagem, o governante salientou que “a melhor ajuda que podemos dar ao SNS é prevenirmos o nosso comportamento”. Para António Costa, “o maior perigo do Covid são as pessoas assintomáticas e a nossa responsabilidade é permanente”.

António Costa convocou para esta sexta-feira a reunião do gabinete de crise devido ao aumento de casos e no sentido de monitorizar e fazer um ponto de situação do combate da pandemia em Portugal. Esta reunião de emergência foi marcada pelo crescimento do número de casos nos últimos dias.

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