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António Costa: “Temos que perceber o que há de estrutural” nessa “subida fortíssima” do Chega

“Com as dúvidas judiciais por esclarecer, criou-se um caldo de cultura natural para o populismo”, explicou o ainda primeiro-ministro e ex-secretário-geral do PS.
10 Março 2024, 22h53

O primeiro-ministro António Costa reagiu este domingo aos resultados das eleições legislativas e considerou que há que perceber “o que há de estrutural” na subida “fortíssima” do Chega.

“Resultados quase finais são menos claros do que era inicialmente apontado, no número de mandatos os dois principais partidos estão quase empatados”, começou por referir. “A avaliar pelos resultados, não é provável que se saiba o resultado final esta noite. Resultado do PS está muito aquém de 2022 mas está muito aquém nas sondagens. Não há uma vitória sólida da AD”, destacou.

António Costa considerou que o PS “teve descida muito significativa nesta votação” e que a AD “não melhorou muito face ao resultado de Rui Rio em 2022 e há uma subida fortíssima do Chega”.

Relativamente ao terceiro partido mais votado, “é fundamental analisar o que há de estrutural nesta subida e o que possa resultar num quadro eleitoral perfeitamente atípico com a crise inflacionista. Temos que perceber o que há de voto de protesto nessa votação do Chega”. “Com as dúvidas judiciais por esclarecer, criou-se um caldo de cultura natural para o populismo”, explicou.

 

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