A notícia foi difundida pelo FT. O fundo de private equity Warburg Pincus junta-se a António Horta-Osório numa oferta de 6 mil milhões de euros por ativos de telecomunicações da Altice Portugal. As propostas não vinculativas continuam a chegar e o prazo é agora até janeiro.
O fundo de private equity Warburg Pincus junta-se a António Horta-Osório numa oferta de 6 mil milhões de euros por ativos de telecomunicações da Altice Portugal, avança o Financial Times.
O jornal britânico diz que o fundo Warburg Pincus juntou-se ao antigo presidente do Credit Suisse, António Horta-Osório, numa oferta de mais de 6 mil milhões de euros pelos activos de telecomunicações portugueses da Altice, e cita pessoas familiarizadas com o assunto.
Horta-Osório, antigo presidente executivo do Lloyds Banking Group, que deixou o Credit Suisse no ano passado depois de ter perdido o apoio do conselho de administração na sequência de violações das regras de quarentena do coronavírus, é consultor do Warburg nesta operação.
Aparentemente este é um dos três fundos de private equity que está na corrida à compra da Altice Portugal, escreve o FT.
O gestor português de 59 anos assumiu funções de consultor na instituição de crédito italiana Mediobanca e na empresa de capitais privados Cerberus, mas tem-se mantido discreto.
António Horta Osório poderá desempenhar um papel no negócio se este for concluído, escreve o FT.
O banqueiro português liderou o negócio português do Santander no início dos anos 2000, altura em que a Portugal Telecom, mais tarde adquirida pela Altice, era um grande cliente, segundo o FT.
A Altice está a receber ofertas para o seu negócio de telecomunicações em Portugal até ao início de janeiro, tendo recebido o interesse de vários intervenientes do sector e de fundos de private equity, incluindo o grupo norte-americano Apollo, segundo disseram pessoas familiarizadas com o assunto ao FT.
As propostas não vinculativas para a compra da dona da MEO continuam a chegar e podem continuar a chegar até ao início de janeiro, depreende-se da noticia.
Horta-Osório, Warburg, Altice e Apollo não quiseram comentar ao FT.