O Novo Banco, desde junho de 2016, reduziu os ativos que estão protegidos pelo mecanismo de capitalização contingente (CCA) em 3,9 mil milhões de euros, passando de 7,9 mil milhões, líquidos de imparidades, para quatro mil milhões de euros. Esta redução de ativos problemáticos (feita através de vendas e recuperações) teve uma componente de perdas de 2,3 mil milhões de euros, líquidas de custos de financiamento, e uma componente de recuperações, no montante de 1,6 mil milhões de euros. Não é possível determinar quanto destes 1,6 mil milhões se referem a recuperações de crédito propriamente ditas, uma vez que este valor engloba “títulos e outros ativos”, e imóveis.
Esta semana, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse, numa entrevista à RTP 3, que “os ativos protegidos pelo CCA desceram cerca de 3,9 mil milhões de euros, mas as perdas são de “apenas” 2,66 mil milhões de euros”. Uma fonte ligada ao processo explicou ao Jornal Económico que, destes 2,66 mil milhões, cerca de 350 milhões são custos de financiamento e outros custos associados ao financiamento. Donde as perdas dos ativos do mecanismo, sem estes custos, somam 2,3 mil milhões. Quando se compara com os 3,9 mil milhões de redução dos ativos que estão sob o CCA, verifica-se que o diferencial de 1,6 mil milhões dizem respeito a recuperações desses ativos e foi por essa via que deixaram de estar debaixo do mecanismo a cargo do Fundo de Resolução.
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