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Apagão: AHRESP acompanha efeitos e prepara orientações sobre segurança alimentar

A par do impacto que a falha energética teve na operação normal dos restaurantes – em que apenas os que tinham meios alternativos como fogões a lenha, grelhadores ou fogões a gás conseguiram operar – a AHRESP aponta a questão do funcionamento dos equipamentos de frio.
Cristina Bernardo
29 Abril 2025, 13h03

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) está a acompanhar os efeitos do apagão de energia na segunda-feira e está a preparar com a ASAE orientações para ajudar empresários no cumprimento das regras de segurança alimentar.

A par do impacto que a falha energética teve na operação normal dos restaurantes – em que apenas os que tinham meios alternativos como fogões a lenha, grelhadores ou fogões a gás conseguiram operar – a AHRESP aponta a questão do funcionamento dos equipamentos de frio.

Neste sentido, a secretária-geral da associação, Ana Jacinto, adiantou que a AHRESP está já a preparar, em articulação com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), um conjunto de “orientações claras para apoiar os empresários na gestão desta situação e assegurar o cumprimento rigoroso das boas práticas de segurança alimentar”.

Ana Jacinto refere, contudo, que as empresas do setor que representa têm um grande histórico de responsabilidade e compromisso com a qualidade e segurança dos produtos e serviços e que “não há motivos para alarmismo”.

Numa declaração escrita enviada à Lusa, Ana Jacinto reitera a disponibilidade da associação para colaborar com o Governo e autoridades e manifesta intenção de acompanhar de perto as medidas adotadas, de forma a garantir que os setores da restauração e do alojamento turístico conseguem minimizar eventuais prejuízos.

“A AHRESP continuará a monitorizar atentamente o evoluir da situação, em articulação permanente com os empresários e as autoridades competentes”, refere Ana Jacinto, assinalando que a falha no abastecimento de eletricidade casou a paralisação total ou parcial de alguns restaurantes.

Alguns restaurantes contactados pela Lusa indicam que o maior impacto do apagão resultou na quebra de faturação – com muitas reservas a não se concretizarem e diminuição no número de clientes – e não na parte da conservação dos alimentos.

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