A integridade das infraestruturas de transporte terrestre e fluvial não esteve nunca comprometida durante o “apagão”, concluiu o IMT, mas alerta para a necessidade de um grau de segurança de autonomia energética mínima nas entidades gestoras de infraestruturas críticas.
No relatório entregue ao Ministério das Infraestruturas e Habitação sobre os impactos do ‘apagão’ de 28 de abril, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) – que auscultou 31 entidades – concluiu que a “integridade das infraestruturas de transporte terrestre e fluvial não esteve, em nenhum momento, comprometida, apesar das perturbações registadas, em particular, no setor ferroviário e na circulação dos três sistemas de metropolitano”.
Segundo um comunicado divulgado hoje pelo ministério de Miguel Pinto Luz, o impacto no setor ferroviário, “foi aligeirado” pela greve da CP, cuja frota de comboios estava 100% parada.
Já nas três infraestruturas de metropolitano (Lisboa, Porto e Sul do Tejo) e na rede ferroviária nacional, a falha de energia elétrica de tração durante o apagão provocou a imobilização de 93 composições, 80 nos metropolitanos e 13 na ferrovia (dos quais sete de passageiros e seis de mercadorias).
Nas recomendações dirigidas ao Governo no relatório que efetuou, o IMT alerta para a necessidade de assumir “um grau de segurança de autonomia energética mínima das entidades que operam infraestruturas críticas e serviços essenciais”, considerando que esta medida deve aplicar-se igualmente às infraestruturas de transportes.
Defende ainda que sejam definidos planos e protocolos de reposição, calendarizada e priorizada, de reabastecimento de combustível para quando for ultrapassado esse tempo mínimo de autonomia.
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