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“Apagão” sucede a “liberdade” como palavra do ano

Logo atrás de “apagão” surgem “imigração” (22,2%) e “flotilha” (8%) como palavras mais votadas para a iniciativa anual da Porto Editora e Infopédia, que já decorre há 27 edições.
Um passageiro apanha um autocarro no Campo Grande às escuras devido ao apagão que afeta Portugal de Norte a Sul e outros países europeus, em Lisboa, 28 de abril de 2025. O Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o apagão que afeta Portugal de Norte a Sul e outros países europeus e aponta que o problema “terá tido origem” fora de Portugal. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
3 Dezembro 2025, 22h13

“Apagão” é a palavra vencedora da conhecida iniciativa da Porto Editora e Infopédia – que já soma 27 edições -, sucedendo a “liberdade” como palavra do ano.

“Com 41,5% dos votos, “apagão” foi eleita PALAVRA DO ANO ® 2025, refletindo o impacto que a falha do fornecimento elétrico teve na vida das pessoas, ao deixá-las sem acesso a transportes, comunicações e serviços básicos”, diz a editora em comunicado.

Na edição deste ano, as entidades responsáveis pela iniciativa estrearam uma funcionalidade que permitiu aos “eleitores” justificarem a sua escolha entre as 6500 palavras submetidas pelos utilizadores em www.palavradoano.pt. O vocábulo selecionado destacou-se como “acontecimento histórico” e “momento mais marcante do ano”, que conjugou “incerteza e aflição” com “lição de vida” e “possibilidade de desconectar”, explicam a Porto Editora e a Infopédia.

Logo atrás de “apagão” surgem “imigração” (22,2%) e “flotilha” (8%). O boletim apresentado durante a votação, que decorreu entre os dias 3 e 30 de novembro, listava ainda as palavras “agente (IA)”, “fogos”, “eleições”, “perceção”, “elevador”, “tarefeiro” e “moderado”.

As últimas palavras vencedoras foram “liberdade” (2024), “professor” (2023), “guerra” (2022), “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009). 


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