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Apartamento mais caro dos EUA não encontra comprador

Com a redução de 22% do preço para 195 milhões de dólares (181,91 milhões de euros) após um ano no mercado, o “The One Above All” deixa de estar na corrida ao lugar cimeiro da lista de casas mais caras dos Estados Unidos, de acordo com o “El Economista”. 
20 Setembro 2023, 18h20

O apartamento mais caro do mundo, localizado no topo do arranha-céus residencial Central Park Tower, em Nova Iorque, sofreu uma redução de 55 milhões de dólares (51,4 milhões de euros) face aos 250 milhões de dólares (233,18 milhões de euros), segundo a empresa imobiliária Serhant.

Com a redução de 22% do preço para 195 milhões de dólares (181,91 milhões de euros) após um ano no mercado, o “The One Above All” deixa de estar na corrida ao lugar cimeiro da lista de casas mais caras dos Estados Unidos, de acordo com o “El Economista”.

O título mantém-se, então, no apartamento na torre vizinha Central Park South, comprado em 2019 pelo proprietário do fundo de investimento Citadel Ken Griffin, por 238 milhões de dólares (221,99 milhões de euros). 

Outro dos empreendimentos que não conseguiu “derrubar” o Central Park South foi o “The One”, uma mansão construída no exclusivo bairro de Bel Air, em Los Angeles, colocada no mercado por 500 milhões de dólares em 2021; contudo, o seu construtor, um antigo produtor de Hollywood, declarou falência devido aos custos de construção e teve de leiloar o empreendimento por um preço final de 141 milhões de dólares (131,55 milhões de euros).

Segundo o jornal espanhol, o triplex tornou-se rapidamente um sucesso nas redes sociais quando, em 2021, foi colocado à venda, após a conclusão da Central Park Tower, o segundo arranha-céus mais alto de Manhattan, a seguir ao One World Trade Center. Contudo, esse sucesso não se traduziu em venda.

O apartamento localiza-se entre o 129.º e o 131.º andar, a 475 metros acima do solo, isolado do barulho da rua, com um terraço de 426 metros quadrados com vista para o Central Park e para a cidade.

Contudo, em dezembro do ano passado, um correspondente da CBS comprovou, durante uma visita, que o empreendimento não está livre de ruídos externos como inicialmente publicitado, o que rapidamente levantou dúvidas sobre possíveis falhas na construção do edifício. De acordo com o “El Economista”, não se sabe se foi esse o motivo da redução do preço ou se o valor daquele apartamento no Central Park Tower estava fora do alcance dos possíveis compradores.

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