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Apoio à moeda única vai crescendo nos Estados-membros não pertencentes à zona euro

O apoio à moeda única nos Estados-membros da UE onde esta não foi ainda adotada vai crescendo, ainda que lentamente, bem como uma visão favorável quanto ao impacto da mesma nas economias nacionais. Ainda assim, há várias preocupações dos cidadãos com possíveis introduções da moeda única.
9 Julho 2021, 17h40

O mais recente estudo do Eurobarómetro aponta para um aumento do apoio, em comparação com 2020, à introdução da moeda única nos Estados-membros da UE que ainda não aderiram, exceto a República Checa, e para uma ligeira maioria de opiniões favoráveis quanto ao impacto do euro nas economias nacionais.

De acordo com o estudo publicado esta sexta-feira, 52% do total dos inquiridos na Polónia, Suécia, Hungria, Roménia, Croácia, República Checa e Bulgária acreditam que a moeda única seria benéfica para a economia do seu país e 55% antecipa consequências positivas para si individualmente. Considerando ainda a totalidade da amostra, 57% apoia a introdução do euro no país onde habita.

Ainda assim, as percentagens variam consideravelmente de país para país. A Roménia apresenta a visão mais favorável da moeda única, com 63% dos inquiridos a prever efeitos positivos no caso da sua introdução, enquanto que na Hungria esta percentagem é de 60%. Por outro lado, a República Checa reúne o menor apoio à introdução da divisa, com apenas 36% dos inquiridos a antecipar benefícios para a economia.

Uma das maiores preocupações dos participantes no estudo prende-se com uma possível definição de preços abusiva aquando da mudança para o euro, com 72% do total dos inquiridos a identificar este efeito como provável e indesejável. Todos os países envolvidos no estudo revelaram mais de metade dos inquiridos preocupados com esta possibilidade, sendo que a percentagem mais baixa se verifica na Suécia, com 53%.

Apesar do apoio maioritário à introdução do euro nalguns países, nenhum dos países parece preparado para adotar a moeda única, ou é essa a sensação da generalidade das populações de cada um destes sete Estados-membros. A percentagem mais elevada de inquiridos que acreditam que o seu país está pronto para entrar na zona euro encontra-se na Croácia, com 34%, enquanto a mais baixa é a polaca, com 18%.

Este resultado parece complementar a ideia apontada pela generalidade dos questionados, com 86% a defender que a informação sobre como o euro será introduzido é fundamental no processo e 85% a apontar as implicações sociais, económicas e políticas desta decisão como determinantes e prioritárias.

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