O mais recente estudo do Eurobarómetro aponta para um aumento do apoio, em comparação com 2020, à introdução da moeda única nos Estados-membros da UE que ainda não aderiram, exceto a República Checa, e para uma ligeira maioria de opiniões favoráveis quanto ao impacto do euro nas economias nacionais.
De acordo com o estudo publicado esta sexta-feira, 52% do total dos inquiridos na Polónia, Suécia, Hungria, Roménia, Croácia, República Checa e Bulgária acreditam que a moeda única seria benéfica para a economia do seu país e 55% antecipa consequências positivas para si individualmente. Considerando ainda a totalidade da amostra, 57% apoia a introdução do euro no país onde habita.
Ainda assim, as percentagens variam consideravelmente de país para país. A Roménia apresenta a visão mais favorável da moeda única, com 63% dos inquiridos a prever efeitos positivos no caso da sua introdução, enquanto que na Hungria esta percentagem é de 60%. Por outro lado, a República Checa reúne o menor apoio à introdução da divisa, com apenas 36% dos inquiridos a antecipar benefícios para a economia.
Uma das maiores preocupações dos participantes no estudo prende-se com uma possível definição de preços abusiva aquando da mudança para o euro, com 72% do total dos inquiridos a identificar este efeito como provável e indesejável. Todos os países envolvidos no estudo revelaram mais de metade dos inquiridos preocupados com esta possibilidade, sendo que a percentagem mais baixa se verifica na Suécia, com 53%.
Apesar do apoio maioritário à introdução do euro nalguns países, nenhum dos países parece preparado para adotar a moeda única, ou é essa a sensação da generalidade das populações de cada um destes sete Estados-membros. A percentagem mais elevada de inquiridos que acreditam que o seu país está pronto para entrar na zona euro encontra-se na Croácia, com 34%, enquanto a mais baixa é a polaca, com 18%.
Este resultado parece complementar a ideia apontada pela generalidade dos questionados, com 86% a defender que a informação sobre como o euro será introduzido é fundamental no processo e 85% a apontar as implicações sociais, económicas e políticas desta decisão como determinantes e prioritárias.
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