[weglot_switcher]

Apoio fiscal às imparidades “não é uma benesse aos bancos”, defende Faria de Oliveira

Presidente da Associação Portuguesa de Bancos considera que Orçamento do Estado para 2018 mantém “carga fiscal excessiva”.
29 Novembro 2017, 11h07

À margem do Fórum Banca 2017, promovido pelo Jornal Económico e pela PwC, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, comentou a recente aprovação do Orçamento do Estado de 2018 (OE2018).

Em seu entender, continua a existir uma “carga fiscal excessiva” , o que se estende também aos bancos. “Portugal tem de apostar no investimento económico, o melhor amigo da dívida pública”, devendo , por isso, impulsionar os incentivos fiscais.

Ainda no contexto do OE2018, afirmou que a proposta, entretanto retirada de discussão pelo PS, sobre o tratamento das imparidades na banca, “certamente voltará a ser discutida porque é crucial que haja uma definição cabal”, mas já fora do contexto do OE.

Acrescentou ainda que essa medida “não deve ser vista como um perdão de dívida aos bancos nem como benesse”, mas sim, como uma forma de equilibrar a realidade fiscal do setor em Portugal face aos seus pares na Europa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.