[weglot_switcher]

Apoios às famílias continuam durante primeira quinzena da abertura das creches

O primeiro-ministro António Costa admitiu que o Governo vai manter os apoios à família durante a quinzena de regresso para que os pais tenham opção de escolha, uma vez que muitos pais ainda não se sentem seguros com o regresso dos filhos às creches. 
  • António Costa
14 Maio 2020, 11h49

Numa visita a uma creche em Lisboa para demonstrar que as instituições estão prontas para receber as crianças, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou que o Governo procurou “identificar as medidas necessárias para garantir que esta abertura se faz da forma mais tranquila e calma, tanto para pais e educadores”, estando sempre em articulação com as entidades responsáveis.

O primeiro-ministro António Costa admitiu que o Governo vai manter os apoios à família durante a quinzena de regresso para que os pais tenham opção de escolha, uma vez que muitos pais ainda não se sentem seguros com o regresso dos filhos às creches.

“Temos mais de 15 mil testes realizados ao trabalhadores das creches, para garantir que identificamos e isolamos casos positivos”, admitiu a ministra do Trabalho e Segurança Social, sustentando que o Governo tem “contado com a mobilização de todas as instituições com todas as medidas estabelecidas” para uma abertura suave para todos os envolvidos. Também o primeiro-ministro admitiu que os 19 mil trabalhadores destas instituições vão ser testados para despistar o vírus, sendo que dos 15 mil testes já realizados não existiu nenhum caso positivo identificado.

Ana Mendes Godinho assumiu ter seguido de perto o exemplo da Dinamarca e Noruega, que já reabriram as creches e outras instituições. “Aprendemos com esses países para ser possível fazer esta abertura mais tranquila”, disse a ministra, agradecendo ainda o “trabalho de mobilização” de todas as creches.

O primeiro-ministro António Costa esteve presente na visita a esta creche em Lisboa, juntamente com a ministra e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. António Costa admitiu que a reabertura das escolas foi uma das aberturas que gerou opiniões mais díspares, inclusive nas mensagens que iam recebendo por parte dos pais, enquanto uns pediam para permanecerem encerradas e outros para abrir porque tinham de ir trabalhar para evitar a perda de rendimentos.

“Percebemos que para dar este passo era importante que os pais se sentissem seguros”, admitiu o primeiro-ministro, acrescentando que a reabertura destas mesmas instituições foi colocado na segunda fase de reabertura “para as instituições e pais assimilarem as instruções necessárias para a reabertura”, dando tempo para uma adaptação.

No entanto, o primeiro-ministro garantiu que é preciso aprender a conviver com o vírus, admitindo que este não irá desaparecer nos próximos tempos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.