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Apoios extraordinários abrangeram 187 mil trabalhadores independentes e 62 mil sócios-gerentes

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, garantiu que a prioridade do Governo tem sido apoiar o emprego e dar resposta a quem, de outra forma, estaria “completamente desprotegido”.
  • Mário Cruz/Lusa
6 Abril 2021, 11h17

O Governo anunciou esta terça-feira que os apoios extraordinários devido à Covid-19 abrangeram até ao final de março 187 mil trabalhadores independentes e 62 mil sócios-gerentes. A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, garantiu que a prioridade do Governo tem sido apoiar o emprego e dar resposta a quem, de outra forma, estaria “completamente desprotegido”.

“Até ao momento, temos cerca de 2,8 milhões pessoas abrangidas pelos apoios criados e pagos, 172 mil empresas apoiadas para manutenção de postos de trabalho, com pagamentos de 3,4 mil milhões de euros”, disse a ministra, em audição conjunta com o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, na Comissão de Trabalho e Segurança Social, no Parlamento, sobre a resposta económica e social à pandemia da Covid-19.

Segundo Ana Mendes Godinho, 187 mil trabalhadores independentes e 62 mil sócios-gerentes foram abrangidos pelos apoios extraordinários devido à Covid-19 (num total de 385 milhões de euros pagos). “No total, entre apoios a trabalhadores independentes e a sócios-gerentes abrangemos, com estas medidas, 250 mil pessoas que de outra forma não tinham apoios nestas situações”, argumentou.

Estes apoios extraordinários têm como objetivo “responder a situações atípicas e diferentes que a pandemia pôs a nu e que não tivessem sido criados estes apoios extraordinários estavam completamente desprotegidos”.

No que toca ao apoio ao emprego, a ministra referiu que há “cerca de um milhão de trabalhadores abrangidos” pelos apoios (que totalizam os 1.900 milhões de euros pagos) e destacou a “importância” que as medidas tiveram para a manutenção de postos de trabalho.

“Estamos longe dos números que tivemos em 2013, em que se registou um taxa de desemprego de 6% e o que era sugerido às pessoas era que emigrassem. A nossa aposta foi completamente diferente, de estar permanentemente a criar e implementar medidas para apoiar o emprego de uma forma extraordinária”, disse.

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