A apresentação pública da Coligação Chega, que estava para marcada para a tarde desta quinta-feira em Lisboa, foi cancelada na sequência do Conselho Nacional do Partido Popular Monárquico (PPM), que decorreu na noite anterior e de onde saiu a recusa de participação na lista às eleições europeias encabeçada por André Ventura.
“O Chega continua a acreditar nesta coligação e irá lutar pela mesma”, garante um comunicado da formação política em processo de legalização criada por André Ventura, indicando que serão prestados em data a anunciar mais esclarecimentos acerca da participação nas eleições europeias de 26 de maio.
No Conselho Nacional do PPM prevaleceu a opinião de que os objetivos e programa do Chega não são compatíveis com os dos populares monárquicos, cujo presidente, Gonçalo da Câmara Pereira, seria uma das figuras de uma coligação que também incluiria o Democracia 21 e o Partido Cidadania e Democracia Cristã.
Entre alguns dirigentes e militantes do PPM temeu-se que o partido fosse utilizado como uma “barriga de aluguer” para contornar as dificuldades do Chega para cumprir os requisitos necessários para a sua legalização junto do Tribunal Constitucional.
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