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Argentina de Javier Milei está cada vez mais pobre mas FMI mantém o apoio

Pobreza : O índice de pobreza está acrescer. Assim como o desemprego: em duas semanas, dois departamentos governamentais – um deles a Casa da Moeda – despediram mais de 2.500 funcionários. Segue-se a aviação.
4 Outubro 2024, 18h30

A taxa de pobreza da Argentina passou de menos de 42% para 53% durante os primeiros seis meses da presidência de Javier Milei, informou a agência nacional de estatísticas, um aumento acentuado que reflete a dor do programa de austeridade mais intenso do país.

Desde 2003, quando o país recuperava de um catastrófico incumprimento da dívida externa e da desvalorização da moeda, que a taxa de pobreza não subia a patamares tão elevados – o que, para alguns analistas, demonstra a absoluta falência do plano económico hiper-liberal gizado pelo presidente e apoiado pelos investidores estrangeiros e pelo FMI, credor de 43 mil milhões de dólares.

Outros analistas, aqueles que suportam as opções de Milei, afirmam que a solução está no aprofundamento da estratégia do presidente, que visa desfazer o mais possível o edifício burocrático do Estado. Esta semana, o instrumento em causa – ou seja, aquele que está na fila para ser ‘descontinuado’ – é a Casa da Moeda. Fundada em 1875 e responsável pela impressão da moeda nacional (o peso), pelos selos do correio, mas também por selos digitais usados nas transações comerciais, a Casa da Moeda vai ser fechada e os seus serviços serão concessionados a empresas privadas. Para o desemprego, seguem pelo menos 1.100 funcionários.

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