A oferta de quartos para arrendamento no Funchal teve uma descida de 64%, e o preço subiu 29%, em 2023, de acordo com os dados da Idealista conhecidos esta quarta-feira.
Estes dados relativos ao arrendamento no Funchal contrariam a subida que se verificou na oferta de quartos para arrendamento em Portugal, que registou uma subida de 53%, em 2023.
“Apesar do aumento na disponibilidade de quartos no mercado, os preços subiram 25% durante o mesmo período, custando 420 euros por mês”, dizem os dados da Idealista para Portugal.
Mas o Funchal não foi a única capital de distrito que viu a oferta de quartos para arrendamento em quebra. Nesse cenário estiveram também Évora (-66%), Aveiro (-29%), Viana do Castelo (-13%), Faro (-8%). Com a oferta em subida esteve: Vila Real (457%), Guarda (230%), Viseu (163%), Castelo Branco (134%), Bragança (122%), Lisboa (121%), Beja (120%), Coimbra (74%), Santarém (72%), Leiria (54%), Ponta Delgada (53%), Porto (16%), Braga (6%), Setúbal (1%).
Por capitais de distritos verificaram-se subidas em: Viseu (35%), Lisboa (32%), Funchal (29%), Bragança (25%), Santarém (25%), Leiria (25%), Setúbal (25%), Vila Real (23%), Guarda (20%), Beja (20%), Viana do Castelo (20%), Castelo Branco (18%), Porto (18%), Évora (7%), Coimbra (7%), Ponta Delgada (10%), Aveiro (11%), Braga (12%), Faro (15%).
“Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros: 550 euros por mês. Seguem-se o Porto (415 euros/mês), Braga (350 euros/mês), Setúbal (330 euros/mês), Faro (330 euros/mês), Funchal (325 euros/mês), Aveiro (312 euros/mês), Bragança (300 euros/mês), Santarém (300 euros/mês), Leiria (300 euros/mês), Vila Real (300 euros/mês), Viana do Castelo (300 euros/mês), Ponta Delgada (300 euros/mês), Coimbra (300 euros/mês) e Évora (300 euros/mês). Por outro lado, os quartos mais baratos para arrendar, encontram-se na Guarda (200 euros/mês), Castelo Branco (220 euros/mês), Beja (250 euros/mês) e Viseu (290 euros/mês)”, diz a Idealista.
Os dados da Idealista dizem também que esta subida na oferta, que se registou ao nível nacional, provocou uma quebra de 44% no número de interessados por quarto em 2023.
A maior quebra foi em Lisboa (66%), Beja (-57%), Viseu (-53%), Vila Real (-51%), Guarda (-50%), Leiria (-36%), Santarém (-35%), Coimbra (-32%), Porto (-26%), Bragança (-16%), Setúbal (-10%), Viana do Castelo (-10%), Ponta Delgada (-8%), Funchal (-5%). Em Castelo Branco houve estabilidade. Verificaram-se subidas em Évora (403%), Aveiro (66%), Faro (38%) e Braga (11%).
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